A CADEIRA QUE ME EMBALA

A cadeira que me embala

Fica num canto da sala

Frente ao computador

Ela foi comprada agora

E então veio lá de fora

Para acalmar a minha dor

Nas costas de alguém cansado

Que carregou o fardo pesado

Morro a baixo e morro a cima

Mas não tem nada nem que tenha

Se eu digito a senha

Para regular o clima

Que existe entre nós dois

Que quase que ferve pois

Que é o clima da paixão

Meu prêmio é uma morena

Que tem o nome de Helena

E o corpo que nem um violão!

Escrito as 16:05 hrs., de 08/09/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 08/09/2018
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