DIVINA...

Tu és, quando "o astro rei" ainda no horizonte

não despontou, e a noite é escura, e tão fria;

(amada minha) para mim, a doce fonte

do meu calor...amada minha, és o meu dia!...

E quando chega (amada minha) o amanhecer

(e pela janela o lindo jardim, então, eu miro)

o doce perfume que do jardim, poderia ser,

é na verdade (amada minha) o teu suspiro!...

E quando a tarde chega (um doce instante!...)

E o azul do céu se torna, então, de rubra cor;

é para mim (amada minha) semelhante

o entardecer; a do teu rosto, o rubor!...

Quando "o astro rei" no horizonte, ainda não surgiu;

eu nem preciso esperar o amanhecer;

pois, com teu corpo, de um jeito meigo e tão sutil,

o meu envolves, num turbilhão de só "prazer"!...

Quando a luz do dia (amada minha) já está pronta

pra surgir no céu...de um jeito meigo, amoroso;

é para mim, "o astro rei" que enfim, aponta,

teu doce corpo a me envolver num doce gozo!...

Quando chega a tarde, como uma tela, uma pintura;

e o azul do céu, se transforma em cor de rosa;

esse doce momento é semelhante à gostosura

daquela coisa de encontro de corpos...tão gostosa!...

Pode até ser que assim falar; aos ouvidos do Criador

seja um pecado a forma então, que eu te defina...

...Peço perdão então, por ser assim tão pecador;

porém, pra mim (amada minha) ÉS DIVINA!...

(GERALDO COELHO ZACARIAS)

Coelho Zacarias
Enviado por Coelho Zacarias em 08/09/2018
Reeditado em 08/09/2018
Código do texto: T6442942
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