Depois de dez halley

Depois de dez halley

Acontece assim, ele e ela,

muitas vezes sem relação suas vidas.

Uma menina educada, com todo esmero,

simples, “de família”, bons modos, “prendada”.

A mulher para casar, como pede a tradição familiar.

Ele, bem educado, de família,

porém um sapo, de hábitos feios,

notívago, boêmio, da vida.

Ele, pouco provável para uma união,

com ela, não nesta encarnação.

Entretanto, como Eduardo e Mônica,

aconteceu, segundo as probabilidades,

há cada dez passagens do halley,

isto pode acontecer.

Uma noite qualquer, eles num chat,

oi...,

oi...,

tb?

tb e vc?

Bm obd,

e assim começou.

Há três anos e muitos tc depois,

ele se declarou a ela,

ela já sabia, é ele.

o amor os uniu.

Como diz a música,

deles,

se amam da cabeça aos pés,

não há por que resistir.

As diferenças não eram o divisor de àguas,

o que os uniu, foram as coincidências,

poderiam ser profissionais bem remunerados,

mas do modo que cada um, vê o mundo,

é feliz.

No mundo deles, o dinheiro não é o divisor de àguas,

acreditam em outras coisas,

amor, Deus, carinho, respeito, felicidade, família,

a qualidade da companhia, para a eternidade,

isto os uniu.

Há um ditado que diz,

Tudo aquilo que acontece uma vez,

pode nunca mais acontecer, porém,

caso aconteça duas vezes,

vai acontecer uma terceira.

A união do amor,

não é uma coincidência que acontece,

uma, duas, três vezes ou mais.

Quando o amor une duas pessoas,

bem diferentes,

é coisa de Deus.

E só o Senhor, concebe uma mulher sensata,

ao filho que ama.

Pois este é o escolhido, capacitado por Deus,

para amar o amor dela.

Paulo Cesar

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 08/09/2018
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