Ternura Irrecíproca

Me encontro outra vez na imensidão

da solidão por vezes esqueci o que

seria certo ou errado, o que vi vivi e senti;

Muitas vezes insensato.

Para um coração que anela esperança

Viver sem saber do amanhã, é tudo tão es-

curo e frio.Quem se importa com uma dor

Tola e insana?

Há! se os loucos pudessem destilar a emo-

ção que se sobrepõe em suas veias quando

se fala em afabilidade, como dói a parte

Oca de meu talhe.

Não há mais vida para as andorinhas

chamadas benevolência, toda vez que eu

o via não sabia o que indagar. Por que meu

choro nunca sana?

Ó pai! Faz-me aquietar a palpitação

a palpitação desgovernada.

Por que demoras? Por que estou

cega, em meio a tanta alternatividade?

Na vida longa, escura e fria ainda

me resta um fio de expectação para bai-

lar coativamente num devaneio de

doce ternura.

Elissa Ferreira
Enviado por Elissa Ferreira em 07/09/2018
Reeditado em 09/04/2020
Código do texto: T6442115
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