Acúleo.

Dandão até no final da alegria

Sofrendo porque não preparaste

O arbítrio no meu sentimento

Porque não dissestes que era, princípio!

Há como limitar essa noutrora

Pois não há como ser a valia

Pesando sua seda no meu acúleo

Conhecendo sua boca inteira!

Malbarato com a palma da mão

Como serei este vil silêncio

Bem como seu poeta de alma!

Ó querida, dona de si mesma

E no inabitado do oceano

Portanto quem dirá, apaixonada?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/09/2018
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