Entre...
Entre
Sinta-se a vontade,
Já deixei entrar a saudades,
Tento sorrir sempre,
Viajo em sonhos vazios.
Mas podes entrar,
Acorda-me, não me deixa sonhar.
Entrega-me tuas cores,
O som do vento, os amores.
Vem sem avisar, sem dar pistas.
Chega como ramalhete,
Não necessitas cartão.
És simples, raro isto hoje em dia.
Eu estou sempre aqui, traço meu dia a dia.
Nele deposito minha fé,
E, a meu modo vou tecendo os laços.
Braços abertos agradeço, não peço.
Brindes ao sol, aplausos a chuva,
Rabisco a moda antiga, lápis, papel, e...
Vou desenhando o meu verso!
Entre, sintas-te em casa.
Verás que num instante todo sonho será realidade!!!
Marilu Fagundes