MALDITO ALZHEIMER, BENDITAS DOSES DE AMOR
Uma dose de café
Belas gargalhadas
Que já nem lembro porquê.
Lembras quando acordávamos de madrugada,
Para falarmos da vida,
Para contarmos piadas?
Mas você, como está mudada!
Já não lembra mais de nada
O Alzheimer o roubou.
Roubou sua memória
Destruiu parte do nosso ninho de amor.
Mas não se preocupe
Eu lhe acordarei de madrugada
E mesmo que não lembre de nada
Vou estar repetindo as velhas piadas.
Não me importa
Se amanhã você não mais lembrar
Tornarei a contar
E vamos ter as mesmas velhas gargalhadas
Porque o Alzheimer pode levar sua memória,
Mas jamais levará a nossa história
Enquanto ele a mim não sucumbir.
Vou estar sempre aqui
Para todo dia lhe fazer renascer
Para todo dia lhe ver sorrir
Com a mesma face brilhante de menina
Como se fosse a primeira vez.
Joel Marinho
Uma dose de café
Belas gargalhadas
Que já nem lembro porquê.
Lembras quando acordávamos de madrugada,
Para falarmos da vida,
Para contarmos piadas?
Mas você, como está mudada!
Já não lembra mais de nada
O Alzheimer o roubou.
Roubou sua memória
Destruiu parte do nosso ninho de amor.
Mas não se preocupe
Eu lhe acordarei de madrugada
E mesmo que não lembre de nada
Vou estar repetindo as velhas piadas.
Não me importa
Se amanhã você não mais lembrar
Tornarei a contar
E vamos ter as mesmas velhas gargalhadas
Porque o Alzheimer pode levar sua memória,
Mas jamais levará a nossa história
Enquanto ele a mim não sucumbir.
Vou estar sempre aqui
Para todo dia lhe fazer renascer
Para todo dia lhe ver sorrir
Com a mesma face brilhante de menina
Como se fosse a primeira vez.
Joel Marinho