Nirvana.
Ser alheio é conhecer o infinito
Algo cretino numa face avelã
Passeando sozinho na neblina
Enchendo o coração de amor!
Tanto desejo assim é natural
Que da vontade de ser humano
Ocupando uma paixão clandestina
Brotando perfume nas entrelinhas!
Ó diabo bendito é a estadia
Do vento que sinto anoitecido
Dando vida para o exício!
Alma sem lágrima é nirvana
Assim volto para dizer que amo
Iniciando uma tempestade!