Nirvana.

Ser alheio é conhecer o infinito

Algo cretino numa face avelã

Passeando sozinho na neblina

Enchendo o coração de amor!

Tanto desejo assim é natural

Que da vontade de ser humano

Ocupando uma paixão clandestina

Brotando perfume nas entrelinhas!

Ó diabo bendito é a estadia

Do vento que sinto anoitecido

Dando vida para o exício!

Alma sem lágrima é nirvana

Assim volto para dizer que amo

Iniciando uma tempestade!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/09/2018
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