Morte e Vida
Sonho, luz, sombra
Ferida, penumbra e pus
Verdade, metade
Vida
Encontro, Sol e Lua
Dia, amor da noite
Vida, paixão da morte
Perseguição sem fim
Há fim! Quando finda a vida...
Há é morte, reverberando penumbra
Qual morte!? Qual vida!?
O corpo virando cinza
A vida encontrando caminho
Morte não é fim é começo
Acerto de contas com a vida vivida
Pagamos à morte a dança com sua amada
No sopro de cada vivente
A morte revive, lê as cartas saudosas da vida
Não lhes damos os valores que tem
Até que estejam perto do fim ou do início
Vivemos como loucos, sub-humanos
Máquinas como os zumbis
Em ferro e fogo vivemos escaldantes
Gritantes, selamos o ninho do novo horizonte
Verdade, nosso retrato posto no espelho
Heranças vividas da vida que passa
Olho o tamanho do mundo, tento conquistá-lo
Olho os olhos do criador e vejo que sou nada
Ele levanta meu rosto e me ensina a andar