Fênix
Um homem que ama naturalmente diz não
Não a uma vida desregrada
Não a uma vida transtornada
Não a muita loucura e pouca emoção
O lar do passarinho
Deixa de ser o ar
E passa a ser o ninho
No qual também é prazeroso voar
No ar se contempla do bom de tudo
De violetas velhas a papoulas virgens
De lá se vê a grandeza do mundo
Sempre escapando da pirâmide da esfinge
Mas é no ninho onde algo se dá
Sem precisar ir muito longe
Na presença do amor, pronto pra amar
Num fogo de fênix que não o consome