Scherzo.
Porque pensa que sou poesia
Sorte, no pranto despedaçado
Amanhecido, falecido, peçonhento
Despindo o corpo há tantas flores!
O meu perfume alegra pudores
Expondo a safadeza dum demônio
Assim tão de repente e esculpido
Incrível, sobre as gotas do carvalho!
Na fantasia áurea sou loba
Purgando orgasmos na pandora
Tornando a petra mais alagante!
Num véu detém o lascivo amor
E num leito se abre no scherzo
Entregando o tesão ao pesadelo!