SONETO A DEZEMBRO

Da aurora Opala do teu olhar

Fiz meu paraiso calmo e eterno

Eterno e amoroso esse teu olhar

Que no frio intenso do inverno

Me aquece os ossos, me incendeia

Me tranforma em tocha humana,

Fogo esse que envolve e clareia

O coração jovem de quem te ama

Coração que corre a fio os meses

Corre os dias, corre os ponteiros

Que fazem o tic e tac derradeiros

Para o esperado encontro Gênesis

Do meu amor com o teu, em dobro

Ao esperado e eterno dezembro.