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DEIXO O AMOR ENTRAR
(Sócrates Di Lima)


Deixo o amor entrar,
nem precisa me perguntar,
basta o desafiar,
e a ele o vai encontrar.

O amor é coisa tola,
Mas que de tolo não tem nada,
Pode ser uma coisa boba,
Mas, ame e serás amada.

Saberás as consequencias do amor,
Sonhar, sorrir, chorar, sofrer sem dor,
Amar é uma sina humana,
Caso contrário, seria açao desumana.

Deixo o amor entrar,
ele que se atreva não tentar,
O amor é um passarinho a voar,
Na liberdade do mistério que é amar.

E se deixou entrar o amor,
Nos quatros cantos da minha alma renascida,
É porque cansei de sozinho ser um ator,
monsílabo, nos palcos solitários da vida.

Quero que o amor me invada,
Toma-me, arregaça-me de paixão,
Porque é na loucura que ela é usada,
Se transformando em amor, detonando o coraçao.

E se você quiser vir,
Entrar e trazer o amor para dentro de mim,
saiba que nesse amor você há de existir,
E acompanhar-me nele, até o meu fim.

Vem, se atreva,
Desafie os sonhos seus,
ouse ser, sua história escreva,
Nas páginas, ainda brancas dos livros meus.

E assim, nas canções que o violão entoa,
A melodia do amor é cântico juramentado,
persuasivo...
Que nasce, vive e nunca morre na pessoa,
Que amar de verdade enquanto vivo
nesso tom encantado.
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/08/2018
Reeditado em 24/08/2018
Código do texto: T6428693
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