Vale da solidão
Vale da solidão
Era tudo tão cinza
Meu mundo era tristeza por onde quer que eu fosse
Por mais bela à paisagem não trazia brilho ao meu olhar
Uma aquarela opaca quase desnuda da matiz
Creio que diluída pelas lágrimas tão sofridas
Que abandonaram os meus olhos para o abismo da minha alma derramar
Porque chorava tinha certeza era você !
O meu amor ! Meu mundo ! Minha felicidade !
Que busquei por toda minha vida pelo vale da solidão
Um amor sem despedida sem adeus sem contramão
À felicidade contida naquele sorriso bobo
De qualquer bobagem dita na ocasião
De nos olharmos nos olhos em silêncio
E saber exatamente o que diz o coração
Do melhor beijo da minha vida que dos teus lábios são
Abraça-me minha querida trás o calor do teu corpo
Aquece meu coração tu és o amor da minha vida
Seguiremos juntos de mãos dadas por essa estrada
Escalaremos qualquer montanha nada será obstáculo
Tudo nessa vida será do teu amado para minha amada
Seguiremos eternamente juntos unidos pelo amor no coração.
Ricardo do Lago Matos