SOBRINHATHUS...
Toco as estrelas com as mãos
E lembro deste menino, lembro dele
Sua bola gabola, tem a lua por conpulsão
Por sua altura
Sua brandura
Sua criatura
Ele brilha na noite escura
Pensa alto em sua loucura
E em contralto seu silencio sua contratura
O sol da liberdade cintila em sua cortada
Menino homem desde que nasceu
Nunca desistiu de viver
Quase dá pra ver suas asas
Imaginarias em voos alados
Forte na sua ossatura e no seu gingado
Olhar de águia em sua avó guia
Em seu pai enguia e em sua mãe cotovia
Tudo faz parte de sua magia
E assim este menino homem se cria...
Observador como olhos do criador
Se enaltece no semblante da primavera
Desde pequeno um gigante à vera
Sobrinho sublinhado de minha célula
Meu sangue onde poça alguma não coagulo
Sigo nele fluindo de orgulho e em molécula
Moleque comportado importado de Deus
Mergulho nele e vejo meus ancestrais
Não sei se me honraria por isso
Mais o acho entre cartas um ás
Depois de um quarteto desfeito
Veio a ser um quarteto novamente
Falo entre os Carvalho homens
Nuvens passam, chuvas caem...
Mamamos do mesmo peito
Onde o leite é rapadura
Assim somos todos nós
Que estamos entre o tempo ventre e o coração
Entremente o pó o colocou entre nós novamente
Por isso pra ele foi muito difícil por aqui ancorar
Ele veio de uma outra dimensão
Porque mesmo entre os anjos
Um precisa cair de sua constelação
Para outros libertar
E este avatar
É um deles...essa é sua missão!