MÁSCARA DO ABANDONO

Creio que minhas esperanças estão debruçadas

nas asas de um passado distante,

com ele, todos os meus ideiais

e, de minha vida,

a totalidade da essência do amor.

Os dias são vagarosos quase parando,

penarosos no decorrer de suas horas,

já não sei mais me esconder do

nunca fiz e, agora,

vivo neste banimento,

disfarçado com a máscara do abandono.

Receio que meu ser morrerá de tristeza,

quando souber que meus sonhos

foram todos reprimidos.

Pranteado desalento,

triste afetivamente, entregue

por um amor inculto,

impondo lembranças e choramingos,

na calada da noite,

como ondas buliçosas sutilmente doadas

por que não conhece a dimensão

de um cândido sentimento.

Wil
Enviado por Wil em 27/10/2005
Código do texto: T64253