Lívida.

Quando digo que eu te entendo

Afirmo que te amo profundamente

Apenas cerzindo o seu perfume

Cabulando as loucuras do prazer!

Dadivando paz, amor e sinceridade

Na alma, bem acima da alegria

E no dilúvio da intimidade

E nas lacunas dos meus ossos quebrados!

Muito fúnebre, mas lindo demais

Mordendo seus lábios como meu purgatório

Espiando, a sua face lívida!

Sei que de repente não sou seu anjo

Mas, pressinto que você me pertence

Lhe beijando como párvulo descabaçado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/08/2018
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