Lívida.
Quando digo que eu te entendo
Afirmo que te amo profundamente
Apenas cerzindo o seu perfume
Cabulando as loucuras do prazer!
Dadivando paz, amor e sinceridade
Na alma, bem acima da alegria
E no dilúvio da intimidade
E nas lacunas dos meus ossos quebrados!
Muito fúnebre, mas lindo demais
Mordendo seus lábios como meu purgatório
Espiando, a sua face lívida!
Sei que de repente não sou seu anjo
Mas, pressinto que você me pertence
Lhe beijando como párvulo descabaçado!