Amor a valorosa dadiva.
Num dia de tempo só e entristecido.
Orei a Deus Pai num sublime pedido.
Não pedi dinheiro ou grande fama.
Não pedi ouro que os olhos inflama.
Não pedi riquezas que a alma corrompe.
Nem influência ou enganosa apompe.
Pedi um dom que traz vida a toda vivalma.
Um dom que eterniza e embeleza a alma.
Pedi para que eu nunca deixe de amar.
E que o amor seja vivo no meu caminhar.
Que eu saiba viver o amor philéo no amigo.
E o amor storge na família seja meu abrigo.
Que o amor eros chegue no par idôneo e real.
E que Ele me capacite a viver o sempiternal,
Amor ágape, o amor divino o amor vontade.
Amor longânimo, presente na benignidade.
(Molivars).