PAIXÃO CAIPIRA
Ei minha “fulor” “cadê” tu
Sinto o cheiro do teu cangote
Alegrando a minha sorte
Quando penso em tu.
Vem cá meu “denguinho”
Minha “fulor” de formosura
Com essa alma pura
Iluminar o meu caminho.
Meu coração vive angustiado
Querendo saltar do peito
Nem posso sorrir direito
Sem oçê ao meu lado.
Vivo na “lida” nesse “solo” quente
E com essa paixão na mente
O dia é infinito.
Mas jamais eu me permito
Não te doar o amor meu.
E na moda de viola
Essa falta que me assola
Trazendo lembranças suas
O meu coração consola.
Luciênio Lindoso.