Ciúme
De nada valem palavras doces
Quando não há língua (doce) pra beijar
Independente daquelas belas poses
Inimagináveis e que me faziam levitar
Uma locomotiva branca, em brasas na cabine
Penetrando num túnel apertado, quente e escuro
Onde não se vê que no final tem um muro
Que desconstrói tudo... e que nos aproxime
É do hábito que vem o costume
Mas do hálito vem o ciúme
Que não é uma paixão que destrói nem construtiva
O ciúme É!, simplesmente, a vontade da razão em não ter alternativa
O amor é um oceano de oportunidades
Pra navegar, até mesmo, num caiaque
O segredo da vida está em seguir em frente
Por isso lhe digo: não hesite, tente novamente