Ciúme

De nada valem palavras doces

Quando não há língua (doce) pra beijar

Independente daquelas belas poses

Inimagináveis e que me faziam levitar

Uma locomotiva branca, em brasas na cabine

Penetrando num túnel apertado, quente e escuro

Onde não se vê que no final tem um muro

Que desconstrói tudo... e que nos aproxime

É do hábito que vem o costume

Mas do hálito vem o ciúme

Que não é uma paixão que destrói nem construtiva

O ciúme É!, simplesmente, a vontade da razão em não ter alternativa

O amor é um oceano de oportunidades

Pra navegar, até mesmo, num caiaque

O segredo da vida está em seguir em frente

Por isso lhe digo: não hesite, tente novamente

Jão Hugojony
Enviado por Jão Hugojony em 18/08/2018
Código do texto: T6423014
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