Dias

Dias...

É, um dia tudo passa,

Tudo sempre é nada.

E nas saudades fica,

A poesia oculta, ela grita.

Grave o som dos passarinhos,

Ouça o leve sopro dos ventos,

Veja a luz nas tempestades.

Sim, e na força, no poder,

No sol que banha a terra,

Sou o grão d'areia,

A gota do sereno da manhã.

Amanhã serei o pó.

Hoje sou o dó musical.

Sou a clave, o início,

Vejo-me nas palavras,

Lavras que eclodem no vulcão.

Ah! Dias incertos.

Inerte inda que possa,

Ando em labirintos.

Vejo-me buscando os laços de fita.

E assim digo: -Sou liberdade!

Vivo o meu tempo com a idade.

Idade de querer por querer.

Idade de simplesmente "ser"

Sou o dia que acontece.

Sou a dor que adoece,

Sou aquela que o dia enaltece.

Negra noite, uma lua carente.

Estrelas onde o brilho é especial.

Afago-te como a luz do sol.

Canto a alegria e a dor.

Perfume da Flor.

E meus poemas...

Eles falam d'amor!!!

Marilu Fagundes

Mafag
Enviado por Mafag em 17/08/2018
Código do texto: T6422334
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