ENCONTRO COM A SOLIDÃO
Tua morada é a casa da solidão.
Onde o encontro é sombrio e sem
Sem solução.
Tua ânsia é mais concreta e abstrata,
Fere e vinga mata qualquer ódio.
Os desejos são mais ardentes e impacientes,
Que até sara o doente do malmequer,
Que o bem-me-quer passa sem você
Perceber.
A procura da madrugada te vê entre
As latas de lixos que perambulando
Na rua, tropeço e você cobra um preço
Que não posso pagar.
E como um raio que ilumina toda sina,
E você de mim se aproxima, até apaixonar-se por mim.
Mas o próprio destino é desenvolvido
Que A ânsia do amargurado distância de ti.
Procuro teus olhos na negridão da noite,
Sinto apenas teus suspiros como
Que assassina; mas ouvindo não perco
O Desatino e pareço ser tão incoerente.
Meu pensamento que nestas linhas
Escrevo, nada mais é para mim
O Silêncio em forma de lamento.