MANHÃ FRIA
Manhã fria lucido sem alacridade
Não sei oque fazer
Com tudo, mas sem nada.
Sentado na calcada
De uma estrada empoeirada
Multiplicando nada vezes e nada.
Sopra uma brisa forte
Vem do sul, vai para o norte.
Acompanho o vento
Sem saber para onde ir
Só tenho uma alternativa
Sem medo da morte
Jogar na sorte
Matar ou morrer
Respiro um aroma estranho
Não é de cravo nem rosa
Tulipa ou jasmim
Elevo o meu pensamento
Além muito além entre o céu purgatório
Imploro ao pai clemencia
A chuva cai aquece a terra
Flores desabrocham aromando o ar
Cheio de esperança sigo meu caminho procurando
Realizar meu sonho de encontrar
Dona felicidade que deixei escapar.