COMO ACENDER A CHAMA DO AMOR.
Uma luz em um ponto no horizonte se faz presente, como uma liberdade em nascente, essa estrelinha-cadente, que é uma prova evidente, da tua suprema presença, que se aninha em minha crença, em que reflito o fato como num grão de semente, pela submissão de toda nossa diferença. Ao mesmo tempo eu permaneço assente e com uma base segura, uma mistura de ternura e ideal, onde o nosso alvo pela vida é de uma importância capital, e vem enconformizar naquilo que nos é essencial.
Deixo me levar contigo, a esse teu abrigo cheio de atitude e repleto de afeição, e apenso à abnegação me apegando à reminiscência, em qualquer que seja o espaço percorrido, só para estar contigo nessa tua assaz permanência, pela convicção que já existe em nós, essa foz, tão semelhante em compreensão, ou por uma forma a se confundir à luz da razão, com o efeito feito sempre pelo nosso coração.
E o que se reflete no reflexo da nossa união, é a ordenação da nossa mente, permanentemente ligada entre o nosso sentimento, esse que é o momento mais intimo do nosso ser, é como estender os braços em um abraço para nos manter, por um grilhão ou um elo, o mais singelo esteio em meio à nossa harmonia, que nos agrega em parceria, e nos inebria através desse nosso envolver.
É como viver emanado pela tua luminosidade, essa uniformidade que nos órbita, e me impulsiona nessa escrita, essa obra maravilhosa que é o teu escrínio aonde guardas a tua flor, essa delicada joia semeada no teu interior, que me faz esboçar palavras como um douto escritor, de uma imensurável linha que se alinha a um viajor, e me faz envolver nesse teu corpo que é o espaço maior do nosso Amor.