Desde sempre...eterno.
Sandra M. Julio
Carinhos diluem-se num poente de espera,
No abismo do silêncio que prossegue.
Nas metáforas emudecidas em seus lábios,
Diluem-se no vento
sonhos, fantasias,
lânguidos sorrisos e lágrimas de saudade...
Despercebido dos meus apelos,
segue calado,
emudecido num silêncio que ressoa
no eco da minh'alma quebrantada.
Solfejam meus olhos esperança,
à revelia do teu claustro emudecer.
Singro pelos rios dos teus lábios
seguindo rastros e trilhas de emudecidos sonhos.
Lágrimas transbordam na procura de intangíveis palavras.
Ocultas na lembrança do profundo vazio da saudade...
Permaneço nesta tresloucada espera de ti,
de mim... de nós.
Na profundidade inaudita de um amor recluso,calado e sofrido.
Mas desde sempre...eterno.
Sandra
02/06/04