Espinho e Rosa
No meu peito que mistura espinho e rosa,
Há uma voz teimando em dizer que é mentira,
A voz é calma, porém tão chorosa,
Pairando na saudade que triste gira!
Quando paro e penso no começo,
Não imaginava que meu riso seria triste,
Não queria estar assim, me desconheço,
Difícil crer, mas amor que nasceu, persiste!
Me falta seu sorriso verdadeiro e contente
Que embalava minha alegria de olhar,
Eu olhava e pensava: Tem que ser eternamente,
Isso não vai separar, assim com sal da água do mar!
Quando eu fitava a úmida boca
E presenciava rubro lábio se abrir,
Eu pensava: Esse coisa é tão louca!
Nunca imaginei que coração iria partir!