Versos de Olhares.

Sufocando seu corpo adamantino

Dando aqueles beijos desbragados

Encontrando tesão para não açoitar

Este meu desequilíbrio desprotegido!

Atormentado rodopio clarins

Em gotas na sua nuca, bem aréu

Por sede é tarde para te acalmar

Hora nas horas nos versos de olhares!

Ah mulher roga-me a querência

Talvez, eu possa te locomover

Nas mais belas luas inabitadas!

Folheando, encantos de cereja

Te derretendo na minha língua

Te esculpindo com mais loucura!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/08/2018
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