Voluntariamente.
A chuva não cai sem meus abraços
E não é por falta de companhia
A vida é esquisita, tão vazia
Ei de pobre demônio sozinho!
Cá, no chão ouve-se minha imaginação
E o meu desejo de vê-la aqui
Mas, sei que a chuva segue seu caminho
E me molha de pudores descabidos!
Ó querida, alguns dias são serafins
Sob o teso da própria opinião
Mas, no finito o cão é caniça!
Então creia que meu beijo, protela
Se firmando como uma falésia
Dedilhando meus lábios, voluntariamente!