PENAS AO VENTO II
Se perdesse teu amor,
de amor eu morreria
o teu amor que me aquece;
nesse caminho obscuro
é a luz que me guia
que o teu cajado conduz
como penas jogadas ao vento
aonde eu chegaria?
Sem teu rastro de estrelas e de luz
a força que move de dentro
a mão que engendra o tear
do manto de amor que se tece
e não como penas ao vento
atiradas à revelia
é cálido amor que me aquece
cajado que me conduz
dia e noite, luz e guia.