Quando me olhas
Pudesse eu entender estes teus olhos de poesia...
Que não são nem negros e nem castanhos...
Talvez sejam olhos solares de profundo brilho incolor.
Iluminado amanhacer se esconde por trás de suas pálpebras aonde o dourado sonha e faz morada!
E nesta cintilância nasceu a vista.
Nunca vi tal luz
Rendada na face
do homem que me beijou.
Olhe para mim
Mesmo que me cegue
E deixe que eu repouse neste teu céu
onde tudo paralisa
E se eterniza no breve e invisível olhar.