Quando me olhas

Pudesse eu entender estes teus olhos de poesia...

Que não são nem negros e nem castanhos...

Talvez sejam olhos solares de profundo brilho incolor.

Iluminado amanhacer se esconde por trás de suas pálpebras aonde o dourado sonha e faz morada!

E nesta cintilância nasceu a vista.

Nunca vi tal luz

Rendada na face

do homem que me beijou.

Olhe para mim

Mesmo que me cegue

E deixe que eu repouse neste teu céu

onde tudo paralisa

E se eterniza no breve e invisível olhar.

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 10/08/2018
Código do texto: T6415627
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