Café da manhã

Quero um afago simples

Tal um pingado, pão e manteiga

Na ingenuidade, sem porquês

Com a doçura e palavra meiga

Dum bom dia! Sem a obrigação

Do perfeito, tal feito, duma cantiga

Degustada pelo coração.

Na sua fome de encontrar...

E então, neste dejejum

Pra quem acabou de levantar

Sirva o amor, não ímpar, mais um

No café da manhã, e sim, um par

Cheio de olhar, ao afeto comum

Antes da rotina começar.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

2018, agosto - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/08/2018
Reeditado em 30/10/2019
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