“Senhorita Trevas”
Nos cabelos não traz o ébano
Nem a noite em tuas pupilas.
Mas dentro de seu olhar sereno
Nas trevas , sádica , tu sorrias...
A ironia te acompanha
E nos torpes caminhos da vida
Tu és criança sem manha
Não choras a lágrima caída.
No entanto , sei que és carente.
Só precisas aprender a amar
E sentir a alma sorridente,
Feliz, tão simplesmente,por doar
Vem! Fujas das trevas, ó amada!
És cruel, fria , e inconstante,
Mas desejo-te como esposa.
Não importa o alheio pensar
Pois das trevas és errante
Dos meus devaneios , meu despertar...
Desejo-te , ó amada!