UM GRANDE AMOR.

Toda vez que começo a te sentir tão perto, eu vejo que você esta bem distante! Esse intervalo volante que teima em nos desunir, e parece não ter um termino, ou até mesmo um assumir. Mesmo assim eu a percebo e a testemunho, e sei que fortuitamente você me observa. É uma verdade que se conserva, e isso acontece tão aceleradamente, pois é quando em minha mente, você vai ter um retorno aos meus escritos feito em rascunho.

Existira sempre em nossa caminhada, um lugar paralelo ou uma via segmentada. E tudo o que vai decorrer neste extra mundo, será necessário um pano de fundo para nos defender e proteger com as imensas fortalezas de retraimento. E quase sempre eu elaboro algumas suposições, um relaxamento, mas logo eu abando esse tipo de pensamento.

São todos momentos diversos, e quase sempre estou tentando te compreender em suas opiniões, e que nem certifico as razões se estão genuinamente longe ou mesmo tão perto, ou o que pode ser incerto, e o que trás de proficuidade. Porque na verdade eu quase consigo abraçá-la em meus pensamentos, mesmo naqueles momentos que não haja a tua autorização, ou ainda que eu não tenha a tua permissão.

Eu visualizo a tua imagem em que estás em meus braços, e que mesmo com traços de objeção, sei que você precisa desse meu abraço, tanto quanto eu preciso do teu, esse que vem de todo o meu coração. Mesmo em nossas distinções, o Orbe não permitirá o nosso afastamento, as nossas opiniões, idéias, percepções, crenças, acolhimento, isso tudo apenas nos remete a crer que somos meros aprendizes da vida, aprendizes do Amor, e aprendizes quase sempre pela dor.

Não faz nenhum sentido tentar te traduzir, ou mesmo te seduzir no tempo, esse que jamais tem retorno, e que por isso mesmo nem mostra o seu contorno, tão especial em clausura, para vir em proteção da realidade e das avaliações contrárias a nossa loucura. Mesmo porque já não pode mais acontecer, com esse distanciamento entre o nosso plantar e o nosso colher.

Ainda assim, sei que em algum intervalo pode voltar a suceder, pode até merecer se mostrar desafiante, se acostarmos as nossas convicções, se delas fizermos uma justa justificativa semelhante, para todas as nossas imperfeições - motivos e noções que antes nos afastavam e agora nos aproximam - algumas delas nós não saberíamos como superar, se acreditássemos que à distância, nos exime de Amar.

Os meus olhos deverão se acostumar a ver com lentes de liberalidade e afetividade, a essa pessoa que a sua singularidade a torna divina. Pois eu elegi plantar no alvor, escolhi me unir ao labor, pois sei que juntos nós podemos realizar a nossa sina. Por isso eu aconselho a todos que escolham pessoas que sejam coniventes ao cultor de almas apaixonadas, intercaladas entre aquelas que sejam parcioneiros de um grande Amor.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 08/08/2018
Código do texto: T6412948
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