DEIXO O TEMPO VENTAR

Ah... o vento tem o hábito de trazer
E não o tempo, como tantos me disseram,
A resposta das lamúrias e sofrimento
Que nessa altura, no momento, não dava para
suportar

 
E num piscar de um segundo,
Você enxerga entre as lágrimas
Um riso de candura e se solta
Se liberta da confusão, do pensamento cavalo selvagem
Da ilusão ou da fantasia, da revolta,
Da afasia, solidão, vertigem
Esquece as lástimas, miragem,
As dores. Reconhece a origem dos medos
Esquece as falhas, os erros
As portas fechadas, trancadas, negadas, usurpadas
E se abre para os amores que a vida traz

E

Volto a versejar um pouco mais feliz
A respirar, e andar de cabeça no horizonte
Com um peito suave que diz:
Vale a pena tentar, vai ser diferente de ontem

Que nossas vidas não terminem em indagação
Em desespero ou sem saber porque não fez
Aprendi agora... que é um dia de cada vez
Se eu quiser cuidar do meu coração

Eu não quero ter razão
Sem arrependimento, quero no momento
Poder viajar, sentir a brisa do tempo, a água do mar
Rememorar coisa boas
Porque o vento, meu caro, voa,
leva tudo num piscar de ilusão
Ser feliz não é sorte, é atitude... opinião

Então, sem medo, vamos seguir em frente
Porque no passado não tem mais ninguém:
Enfrente!

Dir Valdir Lopes
valdirfilosofia
Enviado por valdirfilosofia em 07/08/2018
Reeditado em 07/08/2018
Código do texto: T6412529
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