EU AINDA ACREDITO...
E meus olhos ainda
encharcados de
lágrimas foram agora
cobertos por brumas.
E elas não deixaram ver mais
nada e como cego passei a
caminhar sem encontrar
o meu norte predestinado.
Vaguei por aí acompanhado
por um peso chamado de
saudade que me fez ao
passar do tempo, um ninguém.
Um ninguém esfarrapado
ouvindo a cada passo dado
os gritos de revolta de seus
sonhos dilacerados.
Sonhos que não mais
existem, e se alguns pedaços ainda
respiram é por conta e risco de
alguém que até agora acredita em ilusões...