Insanidade...

Acordei insana
Faminta de vida
Senti teu cheiro
Embriagou-me os sentidos

Uma letargia na alma
Em desejos me entranhou
E na dança das mãos
Nossos corpos vibravam

Tinha um dialeto secreto
Que aguçava todo o meu ser
E faminta eu me rendia
Ao sentir um paladar

E a lua era toda prosa
Cortejando o teu olhar
Onde as estrelas contemplavam
Um poema de amor

Sonhos que eu sonhei...
Enfiada em teus lençóis
No açoite dos desejos
Quando em teu corpo naveguei