Afogueado.
Procura-me no notório silêncio
E jamais caia na pústula realidade
Os amores são paços universais
Minando lugarejos da sinceridade!
E neste cruor eido sentimento
Tocamos o âmago da insanidade
Balançando seu destino sarcófago
Unindo os caminhos da mocidade!
O rosto que pari na tempestade
Transforma o que senti em redemoinho
Tornando a chuva mais compreensiva!
Não posso arrancar todas as flores
Sem, lhes oferecer, a candeia
Mas, as exalo n'um gesto afogueado!