Dor parda
Despe-me a luz
e a escuridão concorda
e há faíscas de gemidos
tremeluzidos,
brilhados.
Alcova que me habita
dor que me consola
vida que entorpece.
Saúdo o teu silêncio
e ouço um pranto cadente
sonidos imprudentes
a música de certo fim
há em tu,
há em mim... comigo!