Da efemeridade dos dias à excelsitude de estar ao lado teu
Da efemeridade dos dias à excelsitude de estar ao lado teu
Soturno! Os dias arrastavam-se soturnos
Cada passo denso
Carregado dum pesar incognoscível
Donde paradoxalmente vertia risos
Risos contaminados
A efemeridade era tal
Que chegara a ser risível
Minhas falas, Ah! Cada vez que penso
Cada novo passo
Deste emaranhado que vivi
Vivi de forma patética
E nem toda poética jamais poderá definir
O tolo obstinado que fui
Mas o sol brilhou
Brilhou no lugar mais escuro
Irradiou sua luz esmeralda
No âmago de minh’alma
E meu coração se apaixonou
Plena e intensamente... E canta a toda gente
A pureza de amar
A excelsitude translúcida dum sorriso
Onde a alegria contagia
Espalha-se pelo espaço
A garganta rompe em soluços
O choro sincero daquele enamorado
Com o agradecimento mais puro
Te amo e sempre vou te amar!
Eduardo Benetti