o ódio que Narciso não teve
minha mão ondula no papel
forçando o lápis a trabalhar.
eu quero isso, eu consigo,
eu nasci pra fazê-lo,
percorrem em meu subconsciente
sem a certeza
ou a aceitação
que busco ouvir.
se meu corpo expressasse por fora
o que sinto por dentro
é capaz que eu não teria nascido,
mas longe disso, 1994 soa ter sido
um bom ano.
e quando vejo as páginas que
já escrevi
percebo ser mais otimista
do que acho.
dedico esta estrofe aos carros que
ouço passando pelas poças d'água
lá fora, ao ventilador de teto
tremendo em barulho enquanto gira,
à música em minha cabeça
que poderei esquecer após dormir.
e assim meu dia acaba.
minha mão ondula no papel
forçando o lápis a trabalhar.
eu quero isso, eu consigo,
eu nasci pra fazê-lo,
percorrem em meu subconsciente
sem a certeza
ou a aceitação
que busco ouvir.
se meu corpo expressasse por fora
o que sinto por dentro
é capaz que eu não teria nascido,
mas longe disso, 1994 soa ter sido
um bom ano.
e quando vejo as páginas que
já escrevi
percebo ser mais otimista
do que acho.
dedico esta estrofe aos carros que
ouço passando pelas poças d'água
lá fora, ao ventilador de teto
tremendo em barulho enquanto gira,
à música em minha cabeça
que poderei esquecer após dormir.
e assim meu dia acaba.