caboclo

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CABOCLO

A madrugada desponta

E o gorjear lhe desperta

O caboclo se levanta

Ligeiro e sem preguiça

Abre a janela contente

E a natureza o revela

Beleza tam vislumbrante

Do solo o que a mão espera

Machado foice ou enxada

Cada qual tem seu valor

Riquezas crescem nas terras

Nas mãos do trabalhador

O dia se vai ao longe

E a labuta colhe os frutos

Que são doces e aprazíveis

No compasso da cantoria

A tarde o sol se põe

O pé na estrada retorna

Na janela vesse ao longe

A cabocla a sua espera

O sorriso é radiante

Um abraço em meu suor

Que a bica leva ao remanso

O leito quebra a rotina

E o sono trás o descanso.

juvenal bastos
Enviado por juvenal bastos em 06/09/2007
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