DONZELA

Meus lábios nos teus, donzela,

No fogo da paixão que corrói!

Não penso em ser teu herói,

Mas te quero, minha aquarela...

Em teus seios róseos, beijo-te!

Em teu corpo virgem, eis o meu

Que sensualmente não é ateu

E que te deseja, pois sou apodi

Nos remelexos e supra aventura!

Observo-te na volúpia mais pura

E me encaixo em ti, com ardor...

Horas insanas no cio que decreta

As nuances do viço da carne ereta

Que nada mais é, senão mui amor!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 28/07/2018
Código do texto: T6403179
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