Delírios
Fecho os olhos e me pego mergulhando em sonhos fantasiadores
São sonhos lindos mais que me fazem reviver milhares de dores
Acordo e juro para mim mesma que desta noite na passa
Irei confessar o que sinto e vivo a delirar.
Passo o dia contando as horas, minutos e segundos
Me entrego a contradição entre nossos dois mundos
Abro a sua foto. Sinto o seu cheiro no ar e bate aquela loucura
De imaginar você me abraçando me beijando e aqui estou delirando.
De repente é noite,
e todas se tornaram absolutamente frias
Pareço sentir um peso na alma, minhas ideias não estão sóbrias
Mas a noite elas querem sair da minha mente e contradizer o que tento viver
Passo horas relendo nossas conversas até perceber que estou delirando.
Quase sempre você me manda mensagem,
sempre me manda na dosagem
De me fazer embarcar em loucuras viagens
entre mil e uma paisagens
Começo pelo seu sorriso,
logo chego no seu abraço
e quase sempre acabo
Na sua boca e no nosso imaginado encontro de corpos delirantes.
Faz tempo que nos escolhemos como portos seguros
Um do outro depois de um dia inseguro
Logo juro que não sou um ser imaturo
E ele só demonstra ser um ser puro
Por isso os meus delírios,
Finalmente encontrei os meus rios
Cantados ou rimados
Conjugados ou mergulhados
Encontrei o lugar e o abraço que moraria e morreria fácil