POEMA DA INSÔNIA

Já que não tenho sono

Sozinho como um cão se dono

São vinte e três e quarenta e cinco

Então eu ligo o computador

Quem sabe pra falar de amor

De baixo do barraco de zinco

Ao lado do catre de solteiro

Parece que meu travesseiro

Está com raiva de mim

E a cama muito dura

Sem sono ninguém atura

Na quarta feira quase no fim

Que vai dar lugar pra quinta

Fale pra mim e não minta

Você aí já pegou no sono?

Ou está na base do vira vira

Diz pra eu que não é mentira

Que não está no abandono!

Escrito as 23:54 hrs., de 25/07/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 26/07/2018
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