Você chegou de mansinho...
E você chegou-me
Tão de mansinho,
Que ao menos, havia sentido teu toque...
Os seus olhos falavam baixinho,
Aquilo que já sabíamos,
Mas, mantínhamos em segredo.
Com os passos leves,
Se aproximou feito um felino,
Sem fazer alarde,
Nem barulhos...
Num sussurro,
Quase inaudível,
Que arrepiou o corpo inteirinho...
Confessou o que seus sonhos te diziam...
Aquilo que inconscientemente
Você tanto queria...
Dos sonhos e fantasias,
Á realidade se tornou...
Ele então confessou:
_ Venha ao meu encontro...
Deixe-me te amar!
Com a mão estendida,
Pronto para lhe roçar ao menos os dedos...
Ela o aceitou...
Resolveram que iriam viver,
Tudo aquilo que sentiam,
Sem ninguém os interromper...
Então, seu toque se fez presente,
Seus beijos,
Sua pele...
Seu amor.
_ Cravo Canela