A LUA DE SAIA RODADA

Com qualquer coisa eu poeto

Sou matuto analfabeto

O que é que eu posso fazer

Se ninguém me ensina

A pelo menos dobrar uma esquina

Que eu já não queira comer

Algo que não tem lá em casa

Porque malandro não se atrasa

Na hora do vamos ver

Quando a lua sai sorrindo

E eu fico bebendo e gospindo

Procurando entender

O maldito do açoite

Se lá na boca da noite

A lua de saia rodada

E de cabelos compridos

Com belos brincos de ouvidos

E sorrindo refestelada!

Escrito as 14:22 hrs., de 25/07/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 25/07/2018
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