A VALSA ANTIGA

E eis que chego do alto

Levantando nuvens de asfalto

No meu motociclo veloz

A mais de trezentos por hora

Eu te respondo e agora

Energia do amor entre nós

Com a semente da amizade

Ao lembrar sinto saudade

Dos tempos em que eu era pequeno

Já bebi da mais forte amargura

Mas não entrego-me a desventura

E absorvo sempre o veneno

Porque é o amor que vale à pena

É a fonte de mais um poema

Pra marcar o tempo de uma era

E se o inverno ainda castiga

Eu lembro daquela valsa antiga

Que muito dancei na primavera!

Escrito as 10:07 hrs., de 24/07/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 24/07/2018
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