Profeta.

A lua, deguste-a nos lábios

Sua paisagem muda a estação

Num gesto ofegante e milagroso

Sendo perfeito e estimulante!

O calafrio neste breve exício

Não sabemos como explicá-lo

Mas, em poesia é apaixonante

Não penaliza nenhum profeta!

Em valsa, irei acompanhá-lo

E no ósculo da nossa imperfeição

Numa era que não existe mais!

Meu salto como seu diamante

Durando bem mais que a luxúria

Como flor eleita na sua essência!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/07/2018
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