Profeta.
A lua, deguste-a nos lábios
Sua paisagem muda a estação
Num gesto ofegante e milagroso
Sendo perfeito e estimulante!
O calafrio neste breve exício
Não sabemos como explicá-lo
Mas, em poesia é apaixonante
Não penaliza nenhum profeta!
Em valsa, irei acompanhá-lo
E no ósculo da nossa imperfeição
Numa era que não existe mais!
Meu salto como seu diamante
Durando bem mais que a luxúria
Como flor eleita na sua essência!