Não aprecie a dor que fala
“Não aprecie a dor que fala,
nem a dor que sente,
e nem se alimente ...
Mas há vida no interior da gente
se alma quer falar e desabafar
é para se soltar ...”
Observe as nuvens, o luar não deixe para trás,
uma brisa a compartilhar, ou apenas uma onda
a quem chama de harmonia.
O que ressoa em um banco de quintal,
onde há os sons vem de todos os lugares, menos mal,
porque me mantenho no silêncio, não preciso só do sal,
nem da mágoa, mas da água que emerge pura e fresca,
saborosa, mesmo sem sabor me retira a dor, sacia a
minha sede e retira as minhas feridas, para o sentido da vida.
O bem que faz, refaz ... a esperança de crer, é renascer que satisfaz,
de viver, no viver, de olhar para algum lugar e entender
que é pelo silêncio da vontade de se aproximar,
De ver no renascer o brilho de um olhar, em uma janela que abre sinto a luz brilhante, luz que me acalma, mas sei que tem algo a mais em sua alma pra revelar,
Que ainda presa está, porque tem dúvida da resposta que ouvirá, até por que
essa resposta virá, no tempo, que assim, será. Mas não alimentar só pelo individual
de uma resposta que é Universal, pois se é anímica, fica apenas nos efeitos residuais,
Mas não se trata do mal, pela busca e pelo gosto por algo mais, é uma essência,
como uma gota de sereno, serei capaz de ver toda beleza que me cerca,
se por traz existe um sorriso imaginável, que muitas vezes desagrega.
É na falta de estímulos, de períodos longos e rotineiros, por onde surge
a base da maior força que é o amor, que me faz tanta falta, que somente ações mágicas me refaz me alimenta e me dá energia, capaz de trazer a vontade de
Viver, com mais Prazer e Alegria...
Por: Pedro Rombola