amor 43

cada homem parece

por vezes estar só

costumes,crenças

ele espanta a natureza

das palavras humanas

da linguagem tão opulenta

as cobras da usina no mar

pequenos volumes de veneno

alheio a mulher mas bonita

da complexidade dos amores

não sabemos ajudar o coração

este é o sal da alta pressão

numa espécie de feiticio natural

o menino joga um pouco de sal

na beleza igualmente desumana

mostrada sob o ataque hostil

num verdadeiro parafuso sentimental

onde estará protegido meu coração

em pequenos baldes de sangue

em terra de qualquer legumes

vivendo pendurados em penhascos

em relação do homem com a mulher

a exístencia reduzida em amores

seria tudo muito óbvio no casamento

na cabana o menino espanta os pássaros

daqueles caçadores de penas coloridas

nas copa das árvores deixa a luz do sol

apesar dos répteis no labirintos de águas

com assombrações sombrio de lua cheia

leva um sapo preso na sua costa

sorridente a questões amorosa

nas raízes enormes de sua paixão

que brota com seu desaparecimento